domingo, 26 de agosto de 2007
ser será?
A vida diz:
Proponho-te a ser o que não é.
Proponho que seja menos calculista e meticulosa.
Proponho que liberte sua imaginação.
Com todas essas características, só vem uma resposta em mente:
Não consigo.
Não sei trazer de fora o que eu não sou.
Não sei fazer da minha criatividade outra coisa além do que já conheço.
Mas quem sabe agente possa trabalhar isso.
Quem sabe a vida pode ser muito mais do que agente sempre foi.
Quem sabe exista a possibilidade de abrir mais os horizontes.
O sábio diz que também é como eu.
E que há sofrimento dentro dele. O sofrimento de não conseguir amar outras coisas além do que já tem. Ou seja, o que ele é.
Ele diz que agora, depois de sua formação de vida, esta conseguindo abrir mais a sua mente.
Ele diz que eu também posso.
Mas que ato de dó! Não?
Dá pra ver nos olhos.
A vida e o sábio conversam entre si. Conversam comigo.
E o que tirar de tudo isso?
Ela propõe.
Ele dispõe.
E eu?
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